Existe atualmente uma satisfação dos baleiros em exercer essa “profissão”. Desde 2005 a prefeitura de Salvador viabilizou o cadastramento desses vendedores de bala. Esta ação teve a finalidade de dar acesso livre para eles venderem seus produtos nos ônibus da cidade. A decisão foi tomada após sucessivas manifestações dos baleiros. Eles se uniram para reivindicarem a legalização dessa atividade.
O baleiro Luciano Santos Bahia há 10 anos trabalha neste ramo, ele é um dos diretores da União dos Baleiros do Estado da Bahia – Unibal (sindicato formado para servir como representante legal dos vendedores de bala). Luciano fez questão de me explicar toda a situação dessa classe. Eu o encontrei numa das estações de transbordo de Salvador, a do Iguatemi. Essas estações viraram uma espécie de base para os baleiros. O ponto de chegada para o início do trabalho (geralmente começa às 8h da manhã), e de término do “expediente” (entre 18h e 19:30. De segunda a sábado).
- Nós fizemos passeatas, manifestações, fomos à Varella (apresentador de um famigerado programa jornalístico local). Três a quatro meses depois, a prefeitura aceitou a nossa proposta. A Unibal, que fica no bairro de Pernambués, nas proximidades da Madeireira Brotas, é responsável pelo cadastramento dos baleiros. No ato da inscrição, cada vendedor paga uma taxa de R$ 10 e recebe uma guia, um colete e um crachá, que nos permite entrar nos ônibus sem que o motorista bata a porta em nossa cara! Depois, os baleiros cadastrados pagam R$ 5, mensal, para a manutenção do sindicato.
Apesar desse benefício os baleiros pretendem continuar lutando.
- Lutamos para esta medida se estabelecer. O nosso sonho é que baleiro se torne uma profissão formal. Desabafou Luciano.
Desenhos: Carlos Eduardo Freitas
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Um comentário:
Ola meu nome e severino sou vededor assim como voces moro no distrido federal e aqui temos a mesma resesdecia e empedidos de entrar nos onibuns E gostaria muito de informaçoes sobre o p´rojeto de voceis para consiquimos esse dirito qu7e voces comsequiu
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