quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Interatividade

A 6ª Oficina para Inclusão Digital foi transmitida ao vivo pela internet (http://stream.casabrasil.art.br) e havia também uma rádio operando ao vivo, também pela internet, no evento. Além disso, nos intervalos dos debates e oficinas os participantes se sentavam nas áreas de convivência e interagiam com pessoas que estavam fora do evento, através de seus Note Books. “Minha única queixa é que teve pouco tempo para as oficinas específicas. Mas, acredito que esta 6ª Oficina contribuiu muito para a inclusão digital”, falou Vera Castro, do Rio de Janeiro. Ela faz parte da Rits, uma rede de informações para o terceiro setor.

“Cada estado traz suas experiências de ações que promovem para a inclusão digital e aqui ocorre um compartilhamento de conhecimentos. Nós bebemos da fonte e levamos de volta mais idéias para nossos estados”, comentou Wesley Barbosa, de Goiânia.

Para o representante do Governo Federal, Rodrigo Assumpção, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, esta edição da Oficina teve como diferencial, não só a qualidade do conteúdo dos debates, mas também o clima. “Há um tom muito positivo. Os agentes da inclusão digital não estão reclamando das dificuldades que enfrentam, mas o que está havendo é um esforço coletivo para que a inclusão digital aconteça de fato no país”, disse.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tropa de Elite

A convivência com essa realidade de violência que acomete principalmente os bairros mais pobres da Capital Baiana acaba tornando-a banal. As crianças do bairro de São Cristóvão assistiram o filme Tropa de Elite, com a permissão dos pais. Já as que moram no Rio Vermelho e no Itaigara os pais não permitiram. “Achei o filme muito pesado! Acho também que as ações violentas do Bope, no filme, trazem influências negativas tanto para os policiais, quanto para os bandidos”, opina Lucas Sena, 13 anos. Maíra Barbosa, 11, achou que a violência retratada no filme é a do dia-a-dia e que alguns coleguinhas dela que gostavam de ser “ladrão” na brincadeira, depois de verem o filme preferem “ser do Bope”. O sociólogo José Maurício Daltro chama a atenção dos pais para evitar que seus filhos, principalmente menores de idade, assistam filmes com alto teor de violência, como é o caso do filme Tropa de Elite, do diretor José Padilha. “As crianças reproduzem o que vêem nos filmes. As gírias, as músicas e até algumas ações. É preciso tomar muito cuidado”. Na opinião de Ana Paula Schramm, agente da PF, educar e acompanhar o dia-a-dia dos filhos é responsabilidade dos pais. Mesmo assim, pontua que a PF realiza palestras nas escolas contra o uso das drogas e possui a cartilha “Brasileirinho”, que ensina de forma descontraída medidas de segurança. Tudo isso, para evitar a inserção de crianças e jovens na criminalidade.